41
Embora esperemos estudar este aspecto de forma mais directa, não deixe de se assinalar quanto o nosso códice tem de importância para fundamentar a existência de uma fonte latina de que Berceo depende.
42
No sumário do conteúdo do códice, pode observar-se que nenhum dos milagres é exclusivo do Alcobacense pois se encontra em outras fontes. Correspondências isoladas podem encontrar-se no Speculum Historiale de VICENTE DE BEAUVAIS, em GIL DE SAMORA, na Legenda Dourada, entre outros.
43
Fr. FORTUNATO DE S. BOAVENTURA. Commentariorum de Alcobacensi monasterio Manuscriptorum Libri tres, Coimbra, 1827, p. 29-42.
44
No texto,
sintetiza: «Quidquid de
poesia rythmica, per multos prorsus reicienda, per multos etiam non
infimae sortis scriptores plurimi facienda sentiantur, illud tamen
pro certo habendum est, nempe in his rythmis, non tantum verborum
elegantiam, sed praecipue rerum sublimitatem
perpendendam»
. E já em nota remete
para Policarpo Leyser, De ficta medii aevi barbarie, in primis circa poesim
latinam, eiusdemque in medii aevi poetarum collectionem
praefatio. Cfr. op. cit., p. 30.
45
Ocupam as pp. 31-42 dos Commentariorum [...]
46
De quem cita a Bibliotheca Ritualis, Roma, 1776.
47
São eles: 1) Angelorum et celorum dominatrix; 2) Summi regis factura; 3) Gaudia quibus plus gaudes; 4) Salue mater regis summi; 5) Memento salutis auctor. Chamamos, no entanto, a atenção para a precaridade das obras de referencia, como, de resto, já o fizemos mais acima.
48
Tal ordem é a que se mantém nos AHMAE, vol. 50.
49
Tal isolamento é, evidentemente, relativo, e, dentro da informação que nos foi transmitida sobre a Livraria de Alcobaça não pode ser afirmado nem negado com provas suficientes. Seja-nos permitido, quanto a esta materia, remeter para o nosso ensaio «Em busca dos códices Alcobacees perdidos», Didaskalia, vol. IX (1979), fasc. 2, pp. 279-288.
50
Imperatrix Reginarum AHMAE, 20, n.° 197, Chev. 8491.