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BERNARDIM RIBEIRO, História de Menina e Moça, ed. de D. E. GROKENBERGER, Lisboa, 1947, p. 123. (Nota 4, p. 18).

 

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O apelido dêste jogral, a quem os códices atribuem oito cantigas (V 876-883, B 1270-1277), tem sido interpretado de maneira diversa pelos editôres, em virtude da disparidade de formas com que vem grafado nos manuscritos. A Tavola Colocciana traz Martin dne brizo como autor das cantigas 1270-1274, e MONACI pergunta se, no caso, não se poderia ler de nebriza (Canz. Vat., p. XXII e nota 3). Martin de grizo e Martin d Guzo são as lições que se colhem de B; Martin de Gijzo a que aconselha V. VARNHAGEN, que, errôneamente, disse estar escrito Byzo no texto vaticano, supôs que a leitura certa seria Vigo ou Bygo e, daí, depreeudeu um Martim de Vigo, de quem incluiu no seu Cancioneirinho de trovas antigas duas composições (cf. n.os XXIII e XXIV), a primeira delas, Mya irmana fremosa (V 886 __B 1280), sem dúvida de MARTIN CODAX. A boa leitura do apelido em aprêço deve ser Giinzo, ou Giizo, como está em V e numa doação que, em 1255, um PEDRO RODRÍGUEZ DE GIIZO fêz ao mosteiro de Montederramo, em Orense, de suas herdades da aldeia próxima de Giizo (cf. OVIEDO Y ARCE, in BAG, XI, p. 13). Embora o topónimo Ginzo se documente também em Lugo e Orense, pensamos, com OVIEDO Y ARCE, que o apelido do poeta provenha de ser êle natural ou habitante do lugar de Ginzo, em Cuntis (Pontevedra), pois que a ermida de Santa Cecília do Soveral, repetidamente mencionada em suas cantigas, devia estar em uma das duas aldeias denominadas Sobral (=Soveral) existentes na região de Pontevedra: uma em San Andrés de Geve, outra em Sotomayor. (Nota 1, p. 21).

 

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Não só em referência às cantigas de MARTIN CÓDAX, mas ao acervo poético comum, as lições de B e V apresentam relativa unidade. Suas variantes têm mais valor formal do que substancial, o que mostra provirem os dois apógrafos de um mesmos arquétipo, embora através de fontes imediatas diversas. A propósito da filação dos manuscritos quinhentistas, vejam-se MONACI in MOLTENI, CCB, pp. VII-IX, MICHAËLIS, CA, II, pp. 286-288; J. RUGGIERI, ARom, XI, pp. 459-510; NUNES, Amigo, I, pp. 441-476; FILGUEIRA VALVERDE, in HGLH, I, pp. 554-563 (Nota 1, p. 22).

 

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Reduzdo a cay dus, no v. 6, e a cay d's, nos vv. 9 e 12 de V, êste refram se enuncia também abreviado, sob a forma. E ay ds, nos vv. 6, 9 e 12 de B. (Nota 2, p. 22).

 

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Advirta-se, no entanto, que nos vv. 7 e 10 sé lê também Treydes em V. (Nota 3, p. 22).

 

36

O d, que colocamos entre parênteses, vem cortado no texto. (Nota 1, p. 23).

 

37

Cf. JOLE RUGGIERI, ARom, XI, p. 493). (Nota 2, p. 23).

 

38

D. L. D'ORVENIPE, Las siete canciones de la enamorada, poema musical por Martín Codax, juglar del siglo XIII. In AE, III, pp. 27-31. (Nota 3, p. 23).

 

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Lê-se no antefrontispício: «Tirada de muy pocos ejemplares, para distribución privada, y sólo se ponen a la venta DIEZ, al precio de veinticinco pesetas. (Nota 4, p. 23).

 

40

MARTÍN CODAX, Las siete canciones de amor, poema musical del siglo XII, publícase.... por PEDRO VINDEL. Madrid MCMXV. (Nota 5, p. 23).